Nua, pedes que eu interrompa
o canto da chibata sobre tua carne
Gemes inutilmente
pela condição de dor
que te impusestes
Eras livre
e te entregaste a meu desejo
Sabias-me pervertido, devasso
e mesmo assim te ajoelhaste
e puseste em minha mão
o açoite…
Cala-te!
E torna agora a ser apenas uma cria…
Como aprecio teu arrependimento!
Doce licor as tuas lágrimas!
Chora e geme pequeno animal
a longa dor que será ainda teu cativeiro…
Não vieste a mim buscar piedade
Vieste buscar teu prazer insano…
apenas esqueceste
que serias antes
prisioneira
do meu…
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