14 outubro 2010
Coliseu de Roma abre masmorras dos gladiadores ao público.
ROMA - Masmorras subterrâneas do Coliseu de Roma, visto como uma das grandes obras da arquitetura romana, onde na antiguidade gladiadores se enfrentavam em combates mortais, serão abertas ao público pela primeira vez na próxima semana.
Uma área superior do monumento antigo que estava fechada desde os anos 1970 também será acessível a visitantes, proporcionando a eles uma vista do fórum antigo de Roma, anunciaram funcionários do Ministério da Cultura italiano na quinta-feira.
A abertura dos recintos subterrâneos, onde leões e tigres ficavam presos em jaulas e onde os gladiadores aguardavam para ouvir qual seria seu destino, e da terceira fileira superior do anfiteatro romano do ano 80 d.C., acontece após obras recentes de restauração.
"Será a primeira vez que as pessoas terão a oportunidade de descer para os lugares onde os jogos e espetáculos eram organizados", disse Rossella Rea, diretora do Coliseu.
As autoridades disseram que a ideia também é dar mais espaço aos visitantes em um dos monumentos mais visitados da Itália, que, nos tempos da antiguidade romana, era palco de falsas batalhas navais, de enfrentamentos entre guerreiros e animais selvagens e de reencenações de batalhas famosas.
Rea disse que mais de 18 mil pessoas visitam o anfiteatro diariamente e que há pouco espaço para tantos visitantes. As áreas recém-abertas serão acessíveis em visitas guiadas com no máximo 25 pessoas de cada vez.
13 outubro 2010
Dormir de Conchinha
A mais confortável posição para se dormir, estando junto de quem se gosta, com o sono que chega forte, e o frio que bate como o vento leve...
05 outubro 2010
Dança
A dança dos minutos
Nos olhos aguados dos mares
Dos anos verdes alfaces
Verdura fresca no delírio
Atração veneno ao olhar mais bonito
Olhares da terra e fogo
Ardem nas queimadas dos corações
Cadeira incendiada no entrelaçar das mãos,
Roupas no sofá da sala.
Na dança das noites
Copos transbordando amor pleno
Beijos a goles
Sugando os corpos ardentes
Cadeira balanço do arfar flutuante
No suor transpiração dos desejos
Contemplação das bocas no prazer e amor,
Roupas no tapete de veludo
Na dança das manhãs
Engolidas com o musicar de outra vez
Dos ais de não poder mais
Cadeira equilibrista às mordidas
Do bem querer das peles tresloucadas
Leite das carícias sorvidas em soluços
Goles, gritos da vida única e una,
Roupas no chão.
Na dança das madrugadas
Escuro tragado pelo sol maior
Despertar das horas, dias e anos.
Cadeira perpétua e confidente até o fim
Iluminada pelo veio da luz,
No buraco anelado da janela,
Marasmo estático
Assiste a solidão fértil e líquida
Dos olhos abertos vermelhos
Roupas insones sozinhas
Sentadas...
Música ausente
Ah! A dança das Vampiros...
Autora:Cintia Thomé
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